Oficina de argila - Hernani Guimarães Oficina de dança - Christina Fornaciari Oficina de pipas - Tales Bedeschi Pipas que cortem os ventos sem serem detectadas. Pipas transparentes soltas no Céu Azul com palavras inscritas. Uma poesia, uma frase, um grito de força da Dandara. No ar, diferentes frases se formarão com o balanço do vento, dependendo da combinação das pipas e suas palavras. Entre papagaios e pipas, em domingo próximo, empinar estrofes e soltar palavras.
A Kaza Vazia não tem uma sede, uma galeria, ou um galpão. Na sua trajetória, ocupou diversos espaços que eram abandonados pouco tempo depois. Seus projetos são sempre ocupações temporárias. Apropriações de casarões abandonados (kv I, II e V), lojas comerciais (kv III), conjuntos habitacionais (kv IV), ruas (kv VI), parques (kv VII), mercados municipais (kv VII), casarões já ocupados (kv 8), apartamentos particulares (kv 613), comunidades ilegais de famílias (kv X) e arredores de instituições culturais (kv XI). Esses lugares passam a ser encarados como ideais para a produção/reflexão/mostra de arte e viram um centro de referência para incorporação das dinâmicas locais em processos artísticos, sejam elas de comércio, despejo, abandono, invasão, lutas sociais ou de passeio dominical. Por ser um grupo aberto, conta com diferentes pessoas, a cada edição, consolidando uma rotatividade de idéias, práticas e conceitos. Nesse sentido, é difícil definir uma natureza específica da Kaza Vazia, que não a de itinerância e movimento constante. Constituída por elementos flexíveis, a serem rearranjados a cada ocupação, a Kaza é a reunião de pessoas em volta de suas diferenças.
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